A Naughty Dog, desenvolvedora de jogos que trabalha em parceria com a Sony, está em estado de atenção com os rumores sobre o lançamento da nova geração de consoles. Segundo a empresa, o período de adaptação da mudança é muito estressante e muitos profissionais deixam a seus cargos, por ficarem sobrecarregados.
Os executivos da empresa, segundo a IGN, afirmaram que a mudança entre o Playstation 2 e 3 foi traumática, mas disseram que os erros cometidos naquela época não vão ocorrer novamente.
A DICE acredita que as empresas de games não terão tempo suficiente para aproveitar todo o potencial do Xbox 360 e Playstation 3, antes que a próxima geração de consoles chegue. Segundo ela, ainda existe muito para se tirar da atual geração de consoles.
As empresas de consoles já iniciaram a corrida pela próxima geração. A Sony afirmou que não vai ficar atrás da Microsoft no lançamento. A gigante já saiu atrás da concorrência na ocasião dos lançamentos desta geração. O Xbox 360 foi lançado em 2005 e só um ano após o Playstation 3 chegou às prateleiras. Com esse ano de vantagem, o Xbox 360 abriu uma dianteira de vendas que a Sony ainda não conseguiu bater.
O executivo da Xbox Chris Lewis, contudo, disse que o lançamento de sua próxima geração de videogames não está próximo, pois o Kinect deu sobrevida ao Xbox 360. O console ganhou, com a adição do aparelho, uma série de opções que ainda não foram exploradas por completo pelas empresas desenvolvedoras de games e pela própria Microsoft, segundo disse Lewis, executivo do escritório europeu do Xbox. Para ele, lançar uma nova geração do console neste momento seria negligenciar as portas que o Kinect abre.
O executivo acredita que os consoles ainda têm vida longa, mesmo com as novas modalidades de jogos, como a computação em nuvem que permite a execução de games direto na TV, sem outro aparelho. Ele afirmou que a potência das máquinas ainda está longe de ser equiparada ou superada.
Distribuição
A próxima geração dos consoles não deve ser totalmente digital, como disseram alguns especialistas da área. Segundo Jesse Divnich, analista da Electronic Entertainment Design and Research (Eedar), as empresas estariam arriscando sua parcela de mercado se mudassem radicalmente a forma de distribuição de seus jogos em seus próximos consoles.
Ele afirmou que acredita na abertura de opções para o usuário, que poderá tanto baixar quanto comprar seus jogos na forma física. O especialista lembrou que, hoje, só 10% do mercado de games é distribuído por download e, para o sucesso da nova fórmula, as empresas de desenvolvimento teriam que mudar sua rotina
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