quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Porque a violência nos games não é recebida como no cinema?
Há muito tempo os videogames deixaram de ser uma forma de entretenimento voltada para crianças e histórias mais complexas já foram exploradas por diversos game designers. Mesmo assim algumas pessoas continuam não os considerando uma forma de arte e rechaçando a ideia de que a violência deva ser reproduzida nessa mídia.
Quem resolveu criticar essa postura foi Eric Hirshberg, CEO da Activision, que saiu em defesa da série Call of Duty, especialmente o braço Modern Warfare da franquia, conhecido por trazer situações polêmicas a cada novo episódio e que para muitas pessoas não passa de uma maneira de chamar a atenção.
Para o executivo, não é justo dizer que ainda é muito cedo para os games mostrarem situações violentas e ele citou o cinema, comparando sua franquia com filmes como Guerra ao Terror, Vôo United 93 e Zona Verde, que não sofrem com tal julgamento e afirmou acreditar que é apenas uma questão de tempo até que os games percam essa estigma.
“Os produtores não criaram o Guerra ao Terror como um serviço público; eles fizeram isso para contar uma história que eles acharam que precisava ser contada. Foi uma produção que vendeu bilhetes de cinema e DVDs, e no entanto, não foi vista como uma forma de explorar os acontecimentos recentes, foi vista como uma espécie de interpretação artística desses eventos,” declarou Hirshberg, que concluiu, “O processo criativo de se fazer um filme ou um jogo é semelhante, mas eles são recebidos de maneiras diferentes.”
Mas o que você pensa sobre isso? Ainda falta muito para a narrativa dos jogos amadurecerem ou dentro de um contexto a violência retratada neles é aceitável, como na missão No Russian do Modern Warfare 2?
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