Um jogo tático... Com ou sem a bola nos pés
Em relação às experiências anteriores de FIFA, o game que deve dar as caras este ano trará, aparentemente, uma experiência em dobro. “É como se houvesse o dobro dos jogos anteriores — metade com a bola, metade sem a bola”, conforme colocou o produtor David Rutter ao site IGN.com.
Em outras palavras, embora a trindade engine de impacto, dibles precisos e nova inteligência para os jogadores venham imediatamente à mente quando se pensa em FIFA 12, fato é que o preciosismo da Electronic Arts conseguiu melhorar ainda outro ponto interessante para a edição que dará as caras até o final deste ano. Basicamente, não bastará mais que você seja um bom jogador defensivo, já que a tática defensiva será muito menos automática e, consequentemente, muito mais tática.
Abaixo a defesa camicase!
Dessa forma, FIFA 12 deixa de ser apenas um simulador ofensivo, acrescentando uma série de mecânicas que demandarão estratégia nas jogadas defensivas. Conforme colocou Rutter, trata-se de algo que vai “rebalancear” a experiência de FIFA como um todo.
A fonte da mudança? Pedidos da comunidade de jogadores, para a qual o estilo de jogada camicase parece já ter dado tudo o que podia. Quer dizer, a ideia é acabar com as linhas defensivas que avançam sem qualquer pudor, deixando um enorme espaço para trás.
Entretanto, ainda será necessário deixar os seus jogadores em alerta contra uma ameaça em potencial; a diferença é que eles não vão mais abandonar seus postos com imprudência. Na verdade, a sua linha defensiva correrá com cautela, em esquema de contenção de esforços — evitando ao máximo as brechas.
Avaliar riscos e tomar decisões
Ao focar mais no trabalho tático das linhas defensivas, FIFA 12 também coloca nas suas mãos o tipo de escolha que normalmente é necessária em um campo de futebol real. Quer dizer, em vez de simplesmente esmagar botões para enviar os seus jogadores em direção ao perigo, também será necessário decidir se vale a pena tentar levar a melhor em uma dividida, mesmo correndo o risco de largar uma falta grave durante a manobra. “Você agora terá que pensar sobre o que está fazendo”, explica Rutter.
Em cima, “você terá que jogar mesmo enquanto não estiver com a posse de bola”. Mas há uma curva de aprendizado pare isso, é claro. De fato, a falta de espontaneidade da defesa de FIFA 12 pode deixar alguns jogadores perdidos enquanto esperam, instintivamente, que a zaga simplesmente faça o seu trabalho, da mesma forma que ocorria nas edições anteriores.
Entretanto, isso deve mudar em algumas partidas, conforme você perceba que a vulnerabilidade da grande área depende da sua tática em particular. Conforme coloca a própria EA, algo que pode ser difícil no começo, certamente será recompensador em pouco tempo, conforme as novas mecânicas estendem a tática de FIFA também para as jogadas defensivas.
Ademais, a produtora ainda prometeu novidades no novo modo carreira ao permitir, por exemplo, que você se envolva em qualquer aspecto do jogo — desde contratar olheiros para encontrar jovens talentos até montar a sua equipe com base em relatórios de especialistas. Em último, embora não menos importante, a janela de transferência deve se tornar muito mais realista que nas edições anteriores, com jogadores muito mais agressivos e inteligentes em suas exigências.
FIFA 12 deve surgir nas prateleiras no dia 27 de setembro. Fique ligado para mais novidades aqui no ps3blogames.
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